Vivemos em um mundo onde a morte esta sempre
sendo questionada, afinal ela tem o grande potencial para ser o final de algo
muito importante de todo ser humano, a vida.
Uma série particularmente chama minha
atenção, The Walking Dead. Tive contato com a série ao interrogar meus queridos
alunos do quinto ano sobre o que eles gostam de assistir e entre os garotos a
série acima citada ganhava disparado. Como pastor dessas jovens crianças fui me
inteirar sobre o que tratava a série lendo um pouco aqui e um pouco ali.
Resumindo, mais um mundo infestado por zumbis.
Claro que a grande problemática do mundo
desenhado na série não são os zumbis, na verdade essa é a parte fácil de se
resolver pois só tem duas soluções: correr ou “matar”. Por outro lado a cena de
tensão, os grandes vilões são alguns dos sobreviventes.
Em um mundo sem dono, onde a lei que mantem
a comunidade já não existe mais, onde a cada canto exista uma criatura que pode
te matar com uma simples mordida. Obviamente você andaria armado. Se você
estivesse dentro de um grupo seria normal todos ali possuírem algum tipo de
arma. Assim como você outros grupos também são assim formados. A grande
problemática da série é justamente quando o grupo de protagonistas encontram
com outros sobreviventes.
Seria ele uma boa pessoa? Seria este grupo
confiável? Será que já não perderam o juízo após o fim da sociedade da quais
todos viemos? E se ele era um bandido? Se for médico pode ajudar!
Veja bem, com um morto-vivo você bate ou
corre, mas quando os seres humanos se encontram um rápido jogo de valores
morais começam a fervilhar na cabeça. Seria melhor matar do que ser morto?
Temos comida aqui para todos? As crianças e as mulheres não fragilizam o grupo?
Sinceramente não sei porque essa série faz o
sucesso que faz. Boa produção, boa propaganda ou outra coisa (morte de
protagonistas de certa maneira importante na trama) podem até ser o segredo do
sucesso, mas a série pouca coisa trás de nova ou criativa. Não acredito que
vale apena ser assistido, muito menos por crianças que podem ter seus valores
morais distorcidos vivenciando cenas de um mundo fictício. Fica a dica!
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