Ontem meu time saiu derrotado em mais um
confronto contra o Corinthians, desta vez foi pela Recopa. Foram quatro jogos nesse
ano contra o time da Fazendinha e nenhuma vitória, três amargas derrotas, mas a
de ontem talvez a mais humilhante de todas.
Obviamente não estou falando do placar, o
desempenho dos jogadores ou mesmo por termos sido derrotados pelo Corinthians,
mas estou falando da derrota que o São Paulo levou contra o planejamento do
adversário durante os dois últimos anos.
Se tinha uma coisa que dava orgulho no SPFC
era algo chamado planejamento, quando o Lugano saiu logo “peças de reposição”
chegaram e mantiveram o mesmo nível se não melhor. Afinal foi com Miranda,
Breno e Alex Silva que o São Paulo teve a melhor defesa da história do
campeonato brasileiro na era dos pontos corridos. Saiu mirando e veio Hernanes,
uma fera atrás da outra. O time era equilibrado, tinha substituto a altura do
titular, até ria de ver o André Dias na reserva, o cara era um monstro na zaga.
Dessa maneira o São Paulo Futebol Clube fez
algo inédito duas vezes ao mesmo tempo, ganhou três campeonatos brasileiros
seguidos e foi o primeiro e ainda único Hexacampeão do Campeonato Brasileiro.
Foi muita emoção para o tricolor paulista.
Marco Aurélio Cunha em sua propaganda
presidencial disse uma verdade que foi repetida por Rogério Ceni ao sair do
campo ontem. O São Paulo parou no tempo. O Corinthians não foi só superior no
jogo, mas dava para ver que até o condicionamento físico das galinhas estava
superior ao do Soberano, aliais soberano no que nos dias de hoje?
Sim, o São Paulo não foi derrotado ele esta
derrotado, não dentro do campo, mas dentro do setor mais importante de um
clube, a direção que outrora deu tanta felicidade, mas que ficou soberba e esqueceu
de como se faz futebol, contrário da direção alvi-negra, que mesmo não tendo um
meia como Jadson, um atacante do nível do Luís Fabiano ou mesmo um zagueiro com
a história de um Lúcio e muito menos um mito cuidando do gol, ainda assim foi
superior.
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