Uma das maneiras baixas usadas para rebaixar
a religião a algo não muito importante na vida é o relativismo religioso que o
mundo se encontra. “Você é adventista! Legal eu sou da Deus e Amor!” Como se
ambas falassem a mesma coisa.
Tratei em um post anterior o problema de
afirmar que minha cosmovisão é superior a sua, embora claro todos nós
acreditamos que nossa própria visão seja superior a dos demais, mas agora esse
problema também existe entre as religiões as religiões.
Eu sou adventista e tenho certeza absoluta
que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a instituição na Terra que esta mais
próxima de toda a verdade. Sabem por quê? Porque se assim não fosse eu
simplesmente estaria em outra denominação ou seguindo alguma filosofia secular.
Não sei qual é a sua religião, mas se você
não acreditasse que ela não fosse a mais próxima da verdade, você continuaria
nela? Sinceramente espero que não. Isso também vale para os humanistas, pois
que adiante ser um humanista sabendo que as melhores respostas são dos
religiosos.
Mas uma onda do “deixa disso”, ou “precisamos
todos respeitar as decisões individuais” acaba transformando o proselitista em
um monstro digno de um filme do Godzilla. E afinal, se eu tenho a certeza de
estar certo em relação ao mundo e vejo uma pessoa com uma visão distorcida
seria certo eu manter aquela pessoa no erro?
Isso não vale apenas para religiosos, muitos
ateus pensam desta maneira, basta ver a quantidade de blogs e vlogs espalhados
pela internet e ver que a “pregação” ateísta esta ai. Inclusive nas escolas que
infelizmente ensinam o naturalismo como verdade nas aulas de ciência, quando na
verdade deveriam ser discutida em outra disciplina ou quem sabe em algum outro
lugar.
O fato é, que se eu creio possuir a verdade,
seja qual for, eu sinto um desejo de falar as pessoas sobre ela, para que mais
e mais pessoas enxergassem o mundo pela mesma ótica que eu enxergo.
Mas ai entra em ação os tolos com voz de sábios,
os relativistas. De uma maneira “humilde” eles dizem que nós temos que
respeitar o pensamento alheio, pois tanto a minha visão, como a dele não
possuem toda a verdade, mas apenas fragmentos dela.
Usam até uma parábola para explicar isso,
uma que envolvem cegos e um elefante. Cada cego vem de uma direção diferente ao
encontro do elefante e tocam todas as partes diferentes do animal. Um cego pega
a tromba, outro o rabo. Ainda um segura a perna, enquanto outro para diante do
dorso e assim segue. E então concluem, “cada religião é como um cego, tocamos
partes diferentes do elefante e o descrevemos de maneira diferente, mas todos nós
falamos do mesmo animal.”
Desculpem a linguagem, mas isso é muita
arrogância e por vários motivos. O narrador da parábola sabe que ambos estão
tocando em partes diferentes da verdade, mas ele conhece toda a verdade, pois
sabe que se trata de um elefante. Por fim diz que eu devo respeitar a parte da
verdade do outro enquanto ele deve respeitar a minha, obviamente esquecendo que
meia verdade é uma mentira inteira.
Se você conhece a verdade, por que não me
conta? Me fala sobre o “elefante”?
Quando relativamos a religião, nossa
cosmovisão ou mesmo nossa filosofia de vida, estamos rebaixando algo de grande
importância para a vida a uma questão de gosto. Discutir temas importantes
seria como discutir se sorvete de chocolate é mais gostoso que sorvete de
creme. Mesmo mostrado que a maioria prefere o sabor chocolate, ninguém precisa
mudar o gosto por causa disso e pode muito bem continuar a comer o sorvete de creme.
Por fim, depois de expor esse meu pensamento
contra o relativismo e seu estrago em debates e discussão do saber, e quando
nada mais lhe resta, eles vêm com força e me chama: “Seu fundamentalista!”
Só tenho uma coisa a dizer: Sou mesmo!
Mas tenho uma pergunta para você, senhor(a)
relativista. O senhor também não é fundamentalista? Respondo pelo senhor(a):
Claro que sim, afinal se você aceitasse todas as crenças com respeito aceitaria
inclusive a minha de dizer que há crenças falsas, como o relativismo. Ou vai
ser você um fundamentalista quando o assunto é relativismo.
Portanto fica aqui registrado, todos nós
temos crenças, todos imaginamos que a nossa própria crença é melhor que a do
outro, e para o bem de todos queremos “pregar” isso a todos, como fazem os relativistas
mundo a fora.
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