terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ensino Religioso

   O Ensino Religioso na Educação Adventista crê que toda verdade encontra seu centro e unidade em Deus e que a verdade é comunicada ao homem por meio da natureza e seus atos providenciais, mais especificamente por meio de Jesus Cristo e Sua revelação inspirada, a Bíblia. Portanto, o objetivo da Educação Adventista é desenvolver no estudante a compreensão desta revelação e a fé em Deus e na Bíblia.

   No ensino religioso, o professor e o estudante são levados a refletir sobre os aspectos da realidade, numa perspectiva cristocêntrica, num processo intencional e sistemático. O objetivo é levar os alunos a internalizar voluntariamente uma visão de vida orientada para o serviço, motivada pelo amor e voltada para o reino eterno de Deus.

   O foco central do ensino da Bíblia é o desenvolvimento das relações. A mais importante dessas relações é a desenvolvida com Deus. Quando se busca companheirismo e comunicação com Ele, é possível o desenvolvimento de um caráter que se expressa finalmente no serviço aos outros.

   O professor de Ensino Religioso deve ter em mente a importância da aplicabilidade de sua disciplina em seu viver diário com os estudantes, ou seja, explicação prática do que significa ser cristão, isso é percebido pelo testemunho pessoal, nos hábitos, no vestuário, na alimentação e nas opções de lazer. Enfim, é o resultado da cosmovisão bíblica pessoal em relação à origem, queda, restauração do homem.

   O conhecimento bíblico sem a vivência pouco contribui para o sucesso nas relações. Portanto o currículo de Ensino Religioso deve influenciar os alunos a um viver coerente com os princípios básicos da ética cristã e de sua valorização como indivíduos e como membro de uma sociedade, com responsabilidades e direitos em relação ao ambiente, à vida e à família.

Os professores devem introduzir os alunos a pensar, e a entender claramente a verdade por si mesmos. Não basta o professor explicar, ou o aluno crer, cumpre despertar o espírito de conhecimento, e o aluno ser atraído a declarar a verdade em sua própria linguagem. Tornando assim evidente que lhe vê força e faz aplicação (White, 2008 a, p. 111).

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