A muito se debate sobre qual o dia da guarda que os cristãos devem
observar. Sábado ou Domingo. O dia que Deus estipulou na Bíblia ou o dia em que
Jesus ressuscitou.
Que tal pegar uma pessoa imparcial sobre o tema. Bem, como achar alguém
imparcial? Simples, pergunte a um ateu de convicção e que tenha estudado a
Bíblia com olhos críticos sobre aquilo que a Igreja diz e o que a Palavra do
Senhor diz.
Quero convidar para essa conversa o falecido ateu, Betrand Russell para
mais uma colaboração aqui no blog revelando sua posição sobre o tema sábado versus domingo. Para ficar bem claro vou
mostrar todo o parágrafo que se encontra no livro No que acredito, Porto Alegre, RS: L&PM, 2010, p.61.
“A moralidade atual constitui uma coisa curiosa misturada de
utilitarismo e superstição, mas o componente supersticioso exerce uma maior
influência, como é natural, uma vez que a superstição é a fonte de normas morais.
Originalmente , certos atos eram tidos como desagradáveis aos deuses, sendo,
desse modo, proibidos por lei por temer-se a ira divina pudesse recair sobre
toda a comunidade, e não apenas sobre os indivíduos culpados. Daí nasceu a
concepção de pecado, como aquilo que desagrada a Deus. Não se pode determinar por
que razão certos atos eram de tal modo desagradáveis; por que era desagradável
que um cabrito fosse cozido no leite de sua própria mãe. Mas ficou0se sabendo,
pela Revelação, que tal era o caso. Por vezes as ordens divinas têm sido curiosamente
interpretadas. Dizem-nos, por exemplo, que não trabalhemos no sábado, mas na
compreensão dos protestantes isso significa que não devemos nos divertir nos
domingos. Porém, a mesma autoridade sublime é atribuída tanto à nova quanto à
antiga proibição.”
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